quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Construindo novas linguagens


Quanto mais a tecnologia avança, mais meios de comunicação são disponibilizados para a população. Além dos veículos midiáticos tradicionais como TV, Rádio, Impressos e também a Internet, celulares, smartphones, entre outros dispositivos de mídia portáteis, estão se tornando cada vez mais acessíveis e com ferramentas e softwares mais interativos.


E os jornalistas, como ficam nessa história? Os mais novos são privilegiados pela afinidade tecnológica da própria geração e por saberem sobre esses aparelhos na faculdade, ou entre os seus. Entretanto, aqueles com tempo de casa, acostumados com o fazer jornalístico arcaico e que não estão abertos para novidades multimidiáticas, como fazem? Na verdade, não fazem. É necessário reciclagem para se manter no mercado atual, diante a constante mutação do público-alvo.


Saber entender esse mercado, adaptar-se a ele e ainda inovar nesse terreno é uma tarefa árdua, mas que tem que ser feita. Hoje, os jornalistas precisam reaprender a escrever. Precisam enxugar e avaliar a mensagem que vão emitir, uma vez que a tendência atual é criar uma linguagem cada vez mais objetiva e concisa. Tudo para caber em telas em média de 70x20 pixels a 240x320 pixels. Para isso, a contagem de toques é fundamental.


Expandir os horizontes da comunicação é muito importante, mas até onde irá essa sede pela objetividade, designada para invadir a vida das pessoas em qualquer lugar que estejam?

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