quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pio! Pio!! Pio!!!


Entre tantas redes sociais que despontam de tempos em tempos na internet, o Twitter é uma que está passando pelo período de febre coletiva. São famosos, profissionais e pessoas ditas comuns que piam 24h por dia. Não existe faixa etária, apesar de um grande público jovem fazer uso da ferramenta. Aqueles que são "twitteiros" acabam por instigar os que não fazem parte da rede a se juntarem a eles, entretanto, muitos não se prendem ao fenômeno que muitas vezes informa, e muitas outras, expõe e causa polêmica.

Segundo estudos realizados pela Nielsen (o Ibope dos EUA) e pela Universidade de Harvard, publicado no blog de Pedro Doria, o microblog não consegue reter muitos usuários. De acordo com a Nielsen, "o Twitter vem operando com um grau de retenção de 40%. Quer dizer: 60% dos novos inscritos não voltam ao sistema depois de um mês. Não é bom. Para quem considera o Twitter uma rede social, tipo Orkut ou Facebook, a comparação é a seguinte: o Facebook em um grau de retenção de 70%". Harvard concluiu que apenas 10% dos usuários são mais ativos. Ou seja, 90% do conteúdo publicado no site vem de uma significante minoria. Em redes sociais mais famosas, por exemplo, cerca de 10% dos usuários mais produtivos são responsáveis por 30% do conteúdo. E o que isso significa? De acordo com os estudos, o serviço de microblog é um ambiente no qual a grande maioria lê, mas pouco produz.

Agilidade

Uma coisa é fato: o Twitter acelera o acesso às informações. Inclusive a difusão de publicidades em geral. Isso tem gerado um fenômeno interessante com relação à televisão, até então, meio rápido para se obter notícias, porém, que filtra bastante o que vai ao ar. No texto de Gabriel Priolli isso é evidenciado.

Mas será que o Twitter realmente se sustentará? Até quando? Pode ser que seja apenas um modismo, que cai no esquecimento assim que aparece outro mais interessante. Veremos...

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