Com a presença incessante dos meios de comunicação de massa, o homem passa a ser e a viver uma vida sonhada e idealizada, na qual a ficção mistura-se à realidade, e vice-versa, incorporando-se à realidade vivida pelo indivíduo. Entre elas o efeito-sanduíche realidade-ficção/ficção-realidade, pelo qual os telejornais se organizam como melodramas e as novelas vão se alimentar da realidade. O reino da notícia bebe no da ficção, e vice-versa, produzindo um entendimento parcial, fragmentado, e nunca pleno do mundo dos acontecimentos.
Em "A Sociedade do Espetáculo", Debord diz que: "O espetáculo consiste na multiplicação de ícones e imagens, principalmente através dos meios de comunicação de massa. O espetáculo é a aparência que confere integridade e sentido a uma sociedade esfacelada e dividida. Os meios de comunicação de massa são apenas a manifestação superficial mais esmagadora da sociedade do espetáculo, que faz do indivíduo um ser infeliz, anônimo e solitário em meio à massa de consumidores..."
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